quinta-feira, 14 de outubro de 2010

A Tentativa de Amansar o Homem-Bomba de José Serra

Paulo Preto


A história é conhecida: no debate da TV Bandeirantes, dia 10 de outubro, a candidata Dilma pergunta ao seu adversário Serra sobre um assessor, conhecido como Paulo Preto, que teria sumido com 4 milhões de reais da campanha tucana. Serra desconversa e diz que não conhece o indivíduo.


No dia seguinte, Paulo Preto cobra de Serra que o defenda, num tom de inequívoca ameaça: “Não se deixa um companheiro na mão. Não cometam este erro”.

 
A partir daí, Serra passa a dizer que Paulo Preto é um funcionário competente (logo, conhecia-o) e que ele nunca roubou da campanha.

Na quarta-feira, 13, a imprensa divulga um e-mail enviado por Alberto Goldman, vice, ao então governador Serra, alertando-o sobre algumas más qualidades de Paulo Preto. O e-mail é de 2007, o que mostra que o conhecimento que Serra tem deste cidadão é antigo.

Impossibilitados de desmentir esses laços, Serra e seus apoiadores adotam como tática o argumento que a acusação não é importante, é apenas uma forma de desviar a atenção das supostas irregularidades na Casa Civil (tal argumento foi exposto, além de Serra, pela colunista Dora Kramer, que afirma ser o caso de Paulo Preto de competência exclusiva do PSDB, enquanto na Casa Civil trata-se de dinheiro público).

Porém, a pergunta que fica é até que ponto vai o refrescamento da memória de Serra a respeito de Paulo Preto? O recado deste parece ter sido perfeitamente entendido.

O BRASIL NÃO PODE PARAR!

Roberto Elias Salomão

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