Chegamos ao fim da campanha presidencial mais sórdida do período pós-ditadura. Aquilo que o alagoano (embora nascido no Rio) Collor de Mello fez em 1989 é fichinha perto do que o paulista bem nascido Serra e seus apoiadores perpetraram em 2010. Já se falou muito sobre isso, e não é o caso de insistir sobre a torpeza. Dilma ganhou por larga margem e isso é o mais importante.
Porém, como não sou a presidente Dilma, não tenho nenhuma obrigação de estender a mão num gesto de conciliação. O prejuízo para a democracia e a ética produzido por personagens e instituições como Índio da Costa, padre Luizinho, Rede Globo, Veja, Folha de S. Paulo, o Papa Ratzinger e muitos outros, além, é claro, do próprio Serra, é incalculável. Da minha parte, não esqueço e não perdôo.
O prejuízo é real. Nem bem a eleição terminou, começou pela internet uma campanha de extermínio moral e físico dos nordestinos, como se estes fossem “culpados” pela vitória de Dilma. A pronta reação de internautas sensíveis e democráticos fez com que esses twitteiros desclassificados apagassem suas mensagens, chegando uma delas a pedir desculpas pelo... “deslize”.
Bem a propósito, a “Gazeta do Povo” fez uma reportagem na terça-feira, 2 de novembro, mostrando que Dilma ganharia mesmo sem os votos do Norte e do Nordeste. Belíssima lembrança. Só me resta acrescentar, eu que sou paulistano e que lá vivi metade da minha vida, que a manifestação de nossos irmãos nordestinos e amazônicos deu um colorido especial à vitória.
O fato a ser enfatizado é que a campanha Serra, da forma como foi conduzida, deu a senha para esse pessoalzinho, liberou seus baixos instintos. Serra e os demais citados mais acima são os responsáveis por esse eclosão de ódio, de intolerância e de preconceito.
Muito oportuna a entrevista concedida pelo ex-presidente FHC à “Folha”. Lendo-a, ficamos sabendo que o PSDB e seu candidato deveriam ter defendido as privatizações, que Serra foi apenas “razoável”, que a questão religiosa nunca deveria ter se tornado o eixo da campanha. FHC defende que o PSDB faça a defesa de seu programa desde já, sem esperar pelas eleições de 2014.
Um debate político sério deixaria evidente que nosso verdadeiro adversário é FHC. Como o debate não foi feito, devido ao afã tucano de despolitizá-lo, tivemos de nos contentar com Serra.
Sobra para nós, que estamos aqui, a convicção de que não podemos mais ficar à mercê de sustos provocados por temas como aborto, luta armada contra a ditadura, controle social dos meios de comunicação, união civil de casais homossexuais. Precisamos discutir e defender abertamente essas bandeiras. É Dilma lá e nós aqui.
O BRASIL NÃO VAI PARAR !
Roberto Elias Salomão
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
A história de Serra na Ditadura.
Vamos falar com detalhes pra ver se todos entendem e alguém responde:
Poucos dias depois do golpe de 1964 que implantou a ditadura militar, a UNE (União Nacional dos Estudantes), por seu presidente, José Serra, decretou greve geral.
Esperava-se que Serra comandaria o processo de resistência estudantil.
No entanto, Serra saiu do Brasil no primeiro grupo de pessoas que abandonou o país,
... no primeiro "bater de botas" da ditadura.
Serra deixou abandonada a UNE, abandonou a luta de resistência dos estudantes contra a ditadura, abandonou o cargo para o qual tinha sido eleito pelos estudantes. Essa foi a atitude de Serra diante da primeira adversidade.
Por isso sua biografia só menciona que foi presidente da UNE, mas nunca diz que não concluiu o mandato, abandonou a UNE e os estudantes brasileiros. Nunca se pronunciou sobre esse episódio vergonhoso da sua vida.
Os estudantes brasileiros foram em frente, rapidamente se reorganizaram e protagonizaram, a partir de 1965, o primeiro grande ciclo de mobilizações populares de resistência à ditadura, enquanto Serra vivia no exílio, longe da luta dos estudantes.
Só voltou ao Brasil quando já havia condições de trabalho legal da oposição, sem maiores riscos.
Após a implantação da ditadura no Brasil, Serra fugiu para o Chile.
Em 1973, quando houve o golpe de Pinochet no Chile, com apoio da CIA (Agência de Inteligência dos EUA), ele fugiu justamente para os Estados Unidos, que apoiou o golpe chileno e todos os demais golpes militares na América Latina.
É preciso entender que era a época do governo Nixon, com a política dos EUA de apoio às ditaduras militares, na época de Kissinger.
Até John Lennon esteve ameaçado de expulsão dos EUA.
Como Serra conseguiu o Green Card nos EUA ?
Como ele se sustentou lá, já que era um exilado de esquerda ?
Como ele conseguiu estudar nas caras Universidades americanas ?
(Se é que realmente estudou, já que não tinha ainda o diploma de Bacharel em Economia)
E quem pagou essa conta, já que ele diz que o pai não era rico?
É um dos mistérios mais bem guardados da política brasileira.
É bastante improvável que um latino-americano exilado, que realmente fosse de esquerda, escolhesse os EUA como destino naquela época. Nenhum dos outros exilados foi para lá.
O BRASIL NÃO PODE PARAR!
terça-feira, 19 de outubro de 2010
BONS DIAS
Por Roberto Salomão
Um milhão de panfletos anti-Dilma apreendidos, boatos sobre o aborto perdendo a força, a CNBB se retratando de nota oficial, padres conscienciosos reagindo contra o uso eleitoreiro da religião, Serra se enrolando quando forçado a responder sobre Paulo Preto, mobilização de artistas e intelectuais, manifestação de juízes e magistrados, a militância indo pra rua, a indignação com a baixaria tomando conta de todos... e, para coroar, Dilma já tem 14% dos votos válidos de vantagem sobre o candidato tucano.
Ninguém consegue explicar a contento como isso acontece. É como se uma nova onda, ainda mais poderosa que as anteriores, estivesse se formando. Mas esta onda começa ser gestada subterraneamente, na consciência das pessoas simples, que vão elaborando seu pensamento próprio à revelia dos chamados formadores de opinião. E estes, evidentemente, doem-se com a sem-cerimônia.
É hora de unir nossas forças no segundo turno para garantir as conquistas e continuarmos na direção de uma sociedade justa, solidária e soberana. A frase não é minha; consta do manifesto de artistas e intelectuais pró-Dilma, lançado nesta segunda-feira no Rio de Janeiro, um momento que José Dirceu, com muita felicidade, chamou de “uma noite estrelada no Brasil”.
O Brasil mudou. O povo brasileiro não aceita mais passivamente a manipulação. A verdade é uma exigência. A igualdade é outra. Sentimento captado por Chico Buarque de Holanda, no ato dos artistas e intelectuais, ao se referir a Lula: “Fala de igual para igual com todos. Nem fino com Washington, nem grosso com a Bolívia”.
Os novos ventos desses bons dias levarão o Brasil do Bem à vitória sobre o Serra do DEM. Eles são capazes de tudo, mas nós somos mais fortes do que eles.
O BRASIL NÃO PODE PARAR !
Um milhão de panfletos anti-Dilma apreendidos, boatos sobre o aborto perdendo a força, a CNBB se retratando de nota oficial, padres conscienciosos reagindo contra o uso eleitoreiro da religião, Serra se enrolando quando forçado a responder sobre Paulo Preto, mobilização de artistas e intelectuais, manifestação de juízes e magistrados, a militância indo pra rua, a indignação com a baixaria tomando conta de todos... e, para coroar, Dilma já tem 14% dos votos válidos de vantagem sobre o candidato tucano.
Ninguém consegue explicar a contento como isso acontece. É como se uma nova onda, ainda mais poderosa que as anteriores, estivesse se formando. Mas esta onda começa ser gestada subterraneamente, na consciência das pessoas simples, que vão elaborando seu pensamento próprio à revelia dos chamados formadores de opinião. E estes, evidentemente, doem-se com a sem-cerimônia.
É hora de unir nossas forças no segundo turno para garantir as conquistas e continuarmos na direção de uma sociedade justa, solidária e soberana. A frase não é minha; consta do manifesto de artistas e intelectuais pró-Dilma, lançado nesta segunda-feira no Rio de Janeiro, um momento que José Dirceu, com muita felicidade, chamou de “uma noite estrelada no Brasil”.
O Brasil mudou. O povo brasileiro não aceita mais passivamente a manipulação. A verdade é uma exigência. A igualdade é outra. Sentimento captado por Chico Buarque de Holanda, no ato dos artistas e intelectuais, ao se referir a Lula: “Fala de igual para igual com todos. Nem fino com Washington, nem grosso com a Bolívia”.
Os novos ventos desses bons dias levarão o Brasil do Bem à vitória sobre o Serra do DEM. Eles são capazes de tudo, mas nós somos mais fortes do que eles.
O BRASIL NÃO PODE PARAR !
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
FHC já faz reuniões oferecendo ITAIPU, BB e Petrobrás.
Uma denúncia gravíssima, que já repercute na internet, e que merece ser apurada pela grande imprensa e deve ser sabida por todos os brasileiros, para tirarem dela suas próprias conclusões.
Trata-se do encontro-jantar que houve ontem, em Foz de Iguaçu, reunindo o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, falando em inglês para 150 investidores estrangeiros no Hotel das Cataratas. Exatamente às 21h30m, enquanto os candidatos Dilma Rousseff e José Serra debatiam na RedeTV, e este se esquivava de dar respostas concretas sobre possíveis intenções tucanas de privatizar ainda mais o Brasil, pois bem, naquele exato momento, naquele evento fechado, FHC teria feito uma palestra sobre a privatização da Petrobras, de Itaipu e do Banco do Brasil, além de outras “oportunidades” de negócios no Brasil. Segundo o jornalista mineiro Laerte Braga, a idéia inicial dos organizadores de realizar o evento no Hotel Internacional foi afastada para evitar presença de jornalistas. Laerte, que acompanhou o evento do lado de fora, recebendo as informações em conta-gotas, afirma em seu texto que FHC assumiu com os empresários o compromisso de venda dessas empresas em nome de José Serra.
Vou transcrever o texto, que está claro, muito bem explicado e no tempo presente de verbo, pois ele postou a matéria enquanto o evento acontecia, suprimindo algumas partes:
"Cada um dos investidores recebeu uma pasta com dados sobre o Brasil, artigos de jornais nacionais e internacionais e descrição detalhada do que José FHC Serra vai vender se for eleito. E além disso os investidores estão sendo concitados a contribuir para a campanha de José FHC Serra, além de instados a pressionar seus parceiros brasileiros e a mídia privada a aumentar o tom da campanha contra Dilma Roussef. Segundo FHC disse a esses empresários logo após ser apresentado pelo organizador do evento, “se deixarmos passar a oportunidade agora jamais conseguiremos vender essas empresas”.
Para o ex-presidente, é fundamental a participação desses grupo na reta final de campanha. A avaliação de FHC é que a campanha de Dilma sofreu um golpe com a introdução do tema religioso (o que foi deliberado pelos tucanos para desviar a atenção das pessoas dos reais objetivos do candidato José FHC Serra). É preciso, na concepção do ex-presidente arrematar o processo derrotando a candidata e impedindo-a de respirar nessa reta final.
O acordo com empresários internacionais em Foz do Iguaçu envolve a instalação de uma base militar norte-americana na região, desejo antigo dos governos dos Estados Unidos.
Para o ex-presidente também não há grandes problemas com a mídia privada “sob nosso controle”, mas é preciso evitar a divulgação de notícias mesmo que sejam pequenas ou de pequenos fatos e que possam prejudicar o projeto de venda do Brasil (...)".
Laerte informa que o evento "foi organizado por Raphael Ekman - Investor Relations at Tarpon Investment Group São Paulo e região, Brasil - que no momento ocupa cargo de Commercial Manager da Globosat (Setor Serviços financeiros)”.
O jornalista conseguiu apurar a participação, no evento, dos senhores Alice Handy, Keith Johnson e Anjum Hussain, CFA, CAIA...
O fato é realmente grave e pode ser visto como um ato contra a soberania brasileira e seria importante tanto o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso como o candidato José Serra virem a público esclarecer essa denúncia, que foi postada ontem, em texto assinado por Laerte, e pode ser lida no http://redecastorphoto.blogspot.com/2010/10/fhc-esta-acertando-venda-do-brasil-em.html
Nascido em Juiz de Fora, Laerte Braga é jornalista, já tendo trabalhado no mais importante veículo de seu estado, o jornal Estado de Minas, e, no Rio de Janeiro, no Diário Mercantil.
Fonte: Blog da Hildegard Angel
O BRASIL NÃO PODE PARAR!
Trata-se do encontro-jantar que houve ontem, em Foz de Iguaçu, reunindo o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, falando em inglês para 150 investidores estrangeiros no Hotel das Cataratas. Exatamente às 21h30m, enquanto os candidatos Dilma Rousseff e José Serra debatiam na RedeTV, e este se esquivava de dar respostas concretas sobre possíveis intenções tucanas de privatizar ainda mais o Brasil, pois bem, naquele exato momento, naquele evento fechado, FHC teria feito uma palestra sobre a privatização da Petrobras, de Itaipu e do Banco do Brasil, além de outras “oportunidades” de negócios no Brasil. Segundo o jornalista mineiro Laerte Braga, a idéia inicial dos organizadores de realizar o evento no Hotel Internacional foi afastada para evitar presença de jornalistas. Laerte, que acompanhou o evento do lado de fora, recebendo as informações em conta-gotas, afirma em seu texto que FHC assumiu com os empresários o compromisso de venda dessas empresas em nome de José Serra.
Vou transcrever o texto, que está claro, muito bem explicado e no tempo presente de verbo, pois ele postou a matéria enquanto o evento acontecia, suprimindo algumas partes:
"Cada um dos investidores recebeu uma pasta com dados sobre o Brasil, artigos de jornais nacionais e internacionais e descrição detalhada do que José FHC Serra vai vender se for eleito. E além disso os investidores estão sendo concitados a contribuir para a campanha de José FHC Serra, além de instados a pressionar seus parceiros brasileiros e a mídia privada a aumentar o tom da campanha contra Dilma Roussef. Segundo FHC disse a esses empresários logo após ser apresentado pelo organizador do evento, “se deixarmos passar a oportunidade agora jamais conseguiremos vender essas empresas”.
Para o ex-presidente, é fundamental a participação desses grupo na reta final de campanha. A avaliação de FHC é que a campanha de Dilma sofreu um golpe com a introdução do tema religioso (o que foi deliberado pelos tucanos para desviar a atenção das pessoas dos reais objetivos do candidato José FHC Serra). É preciso, na concepção do ex-presidente arrematar o processo derrotando a candidata e impedindo-a de respirar nessa reta final.
O acordo com empresários internacionais em Foz do Iguaçu envolve a instalação de uma base militar norte-americana na região, desejo antigo dos governos dos Estados Unidos.
Para o ex-presidente também não há grandes problemas com a mídia privada “sob nosso controle”, mas é preciso evitar a divulgação de notícias mesmo que sejam pequenas ou de pequenos fatos e que possam prejudicar o projeto de venda do Brasil (...)".
Laerte informa que o evento "foi organizado por Raphael Ekman - Investor Relations at Tarpon Investment Group São Paulo e região, Brasil - que no momento ocupa cargo de Commercial Manager da Globosat (Setor Serviços financeiros)”.
O jornalista conseguiu apurar a participação, no evento, dos senhores Alice Handy, Keith Johnson e Anjum Hussain, CFA, CAIA...
O fato é realmente grave e pode ser visto como um ato contra a soberania brasileira e seria importante tanto o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso como o candidato José Serra virem a público esclarecer essa denúncia, que foi postada ontem, em texto assinado por Laerte, e pode ser lida no http://redecastorphoto.blogspot.com/2010/10/fhc-esta-acertando-venda-do-brasil-em.html
Nascido em Juiz de Fora, Laerte Braga é jornalista, já tendo trabalhado no mais importante veículo de seu estado, o jornal Estado de Minas, e, no Rio de Janeiro, no Diário Mercantil.
Fonte: Blog da Hildegard Angel
O BRASIL NÃO PODE PARAR!
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
O Velho discurso da direita brucutu
Em 1964, José Serra era presidente da União Nacional dos Estudantes (quem te viu, quem te vê...). Como militante de esquerda (integrava a organização Ação Popular), Serra foi forçado pelo golpe militar a se exilar, embora alguns maldosos digam que ele viajou para o Chile antes do golpe.
Lá se vão 46 anos. Segundo o portal Último Segundo/Ig, Serra, em palestra para militares da reserva e reformados, no Clube da Aeronáutica, Rio de Janeiro, comparou o governo Lula ao de João Goulart, aquele que foi deposto pelos militares. Com que propósito? Evidentemente, o de se colocar ao lado dos generais contra Jango, como agora é contra Lula. O ex-presidente da UNE sacramenta dessa forma seu lugar na história, com o mais direitista dos discursos.
Peço licença à professora Maria Dativa de Salles Gonçalves que, em palestra recente para docentes, alunos e funcionários da Universidade Federal do Paraná, evocou a sinistra figura do padre irlandês Patrick Peyton. “Sinto um cheiro de Padre Peyton no ar”, disse a veneranda mestra. Curioso, fui ao Google e tomei conhecimento de que Peyton, de extrema-direita e notoriamente ligado à CIA, foi enviado ao Brasil em 1962, tendo papel decisivo na organização das tristemente célebres “marchas da família com Deus pela liberdade”, que tinham o objetivo de salvar o Brasil dos comunistas comedores de criancinhas.
No Chile, Serra conheceu sua companheira, Mônica. Essa mesma que pede o voto contra Dilma porque ela quer matar criancinhas. A similitude da linguagem não deixa lugar a dúvidas de que estamos diante do mesmo posicionamento ideológico.
Para fechar o círculo, corre na internet uma mensagem acusando Dilma de ter participado do assassinato do soldado Mário Kosel Filho, em junho de 1968. A mensagem, assinada pelo pai e pela mãe de Mário, diz que Dilma estava no segundo carro dos terroristas.
Desnecessário dizer que a informação é falsa, e nem a justiça militar acusou Dilma por esse atentado. Entende-se a dor dos pais, mas é de se lamentar a manipulação de que são vítimas. Porém, o mais importante aqui é observar que o ex-militante da Ação Popular José Serra é o beneficiário direto dessa manipulação, quando não seu mentor.
José Serra presta nesta campanha mais um desserviço ao Brasil: o de servir de porta-voz autorizado e reconhecido dos brucutus.
O BRASIL NÃO PODE PARAR!
Roberto Elias Salomão
Lá se vão 46 anos. Segundo o portal Último Segundo/Ig, Serra, em palestra para militares da reserva e reformados, no Clube da Aeronáutica, Rio de Janeiro, comparou o governo Lula ao de João Goulart, aquele que foi deposto pelos militares. Com que propósito? Evidentemente, o de se colocar ao lado dos generais contra Jango, como agora é contra Lula. O ex-presidente da UNE sacramenta dessa forma seu lugar na história, com o mais direitista dos discursos.
Peço licença à professora Maria Dativa de Salles Gonçalves que, em palestra recente para docentes, alunos e funcionários da Universidade Federal do Paraná, evocou a sinistra figura do padre irlandês Patrick Peyton. “Sinto um cheiro de Padre Peyton no ar”, disse a veneranda mestra. Curioso, fui ao Google e tomei conhecimento de que Peyton, de extrema-direita e notoriamente ligado à CIA, foi enviado ao Brasil em 1962, tendo papel decisivo na organização das tristemente célebres “marchas da família com Deus pela liberdade”, que tinham o objetivo de salvar o Brasil dos comunistas comedores de criancinhas.
No Chile, Serra conheceu sua companheira, Mônica. Essa mesma que pede o voto contra Dilma porque ela quer matar criancinhas. A similitude da linguagem não deixa lugar a dúvidas de que estamos diante do mesmo posicionamento ideológico.
Para fechar o círculo, corre na internet uma mensagem acusando Dilma de ter participado do assassinato do soldado Mário Kosel Filho, em junho de 1968. A mensagem, assinada pelo pai e pela mãe de Mário, diz que Dilma estava no segundo carro dos terroristas.
Desnecessário dizer que a informação é falsa, e nem a justiça militar acusou Dilma por esse atentado. Entende-se a dor dos pais, mas é de se lamentar a manipulação de que são vítimas. Porém, o mais importante aqui é observar que o ex-militante da Ação Popular José Serra é o beneficiário direto dessa manipulação, quando não seu mentor.
José Serra presta nesta campanha mais um desserviço ao Brasil: o de servir de porta-voz autorizado e reconhecido dos brucutus.
O BRASIL NÃO PODE PARAR!
Roberto Elias Salomão
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
A Tentativa de Amansar o Homem-Bomba de José Serra
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Paulo Preto |
A história é conhecida: no debate da TV Bandeirantes, dia 10 de outubro, a candidata Dilma pergunta ao seu adversário Serra sobre um assessor, conhecido como Paulo Preto, que teria sumido com 4 milhões de reais da campanha tucana. Serra desconversa e diz que não conhece o indivíduo.
No dia seguinte, Paulo Preto cobra de Serra que o defenda, num tom de inequívoca ameaça: “Não se deixa um companheiro na mão. Não cometam este erro”.
A partir daí, Serra passa a dizer que Paulo Preto é um funcionário competente (logo, conhecia-o) e que ele nunca roubou da campanha.
Na quarta-feira, 13, a imprensa divulga um e-mail enviado por Alberto Goldman, vice, ao então governador Serra, alertando-o sobre algumas más qualidades de Paulo Preto. O e-mail é de 2007, o que mostra que o conhecimento que Serra tem deste cidadão é antigo.
Impossibilitados de desmentir esses laços, Serra e seus apoiadores adotam como tática o argumento que a acusação não é importante, é apenas uma forma de desviar a atenção das supostas irregularidades na Casa Civil (tal argumento foi exposto, além de Serra, pela colunista Dora Kramer, que afirma ser o caso de Paulo Preto de competência exclusiva do PSDB, enquanto na Casa Civil trata-se de dinheiro público).
Porém, a pergunta que fica é até que ponto vai o refrescamento da memória de Serra a respeito de Paulo Preto? O recado deste parece ter sido perfeitamente entendido.
O BRASIL NÃO PODE PARAR!
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
A FICHA SUJA DE SERRA !
Serra tem 17 processos declarados à Justiça Eleitoral, de acordo com as certidões que ele mesmo apresentou (a contragosto, por imposição da lei, senão a candidatura fica impugnada).
Entre os processos, pelo menos três são por corrupção (improbidade administrativa).
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clique na foto para aumentar. |
Se a Justiça no Brasil fosse mais rápida para políticos, José Serra (PSDB) já poderia estar ao lado de Joaquim Roriz e impedido de candidatar-se pela lei da ficha suja.
Serra tem 17 processos declarados à Justiça Eleitoral, de acordo com as certidões que ele mesmo apresentou (a contragosto, por imposição da lei, senão a candidatura fica impugnada).
Entre os processos, pelo menos três são por corrupção (improbidade administrativa).
O maior dos escândalos de corrupção envolvendo José Serra, e que o levou ao banco dos réus, foi sobre o PROER, com rombo nos cofres públicos de R$ 3 bilhões beneficiando o Banco Econômico, e de R$ 1,7 bilhões para o Banco Bamerindus ser comprado pelo HSBC.
O processo 2003.34.00.039140-7 corre na Justiça Federal do DF, e demonstra que José Serra, junto a outros tucanos do governo FHC, descumpriram as leis e as normas do próprio PROER, ao injetar bilhões do dinheiro público que foi para o ralo, em instituições que não poderiam receber socorro, e teriam que ser liquidadas.
Já houve uma decisão da juíza Daniele Maranhão Costa, da 5ª Vara da Seção Judiciária do Distrito Federal, aceitando que houve dano ao erário, enriquecimento ilícito e violação aos princípios administrativos no caso.
É a ante-sala para José Serra entrar na lista dos fichas sujas, caso se confirme uma condenação por juízes, em colegiado.
O demo-tucano também responde processos por crimes de imprensa, calúnia e injúria.
(Com informações do Congresso em Foco)
O BRASIL NÃO PODE PARAR !
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
43 anos sem o comandante Che Guevara.
8 de Outubro é para pensar, é Che na nossa existência.
A voz querida a nos incitar, contra toda indecência.
É refletir sobre o Mundo, em toda a sua realidade.
É sentir no mais profundo, e reprovar a indignidade.
8 de Outubro é para aprender, Che Guevara é uma lição.
As desigualdades temos de ver, e conceber a comunhão.
Tem de ser superadas, com a transformação da sociedade.
A opressão será liquidada, e viveremos com dignidade.
8 de Outubro é para solidarizar, Che é a fraternidade.
Todas as mãos temos de dar, no espírito da igualdade.
Uma vida cooperativa , cada um sendo um irmão.
8 de Outubro é para trabalhar, o Che é do trabalhador.
Boa vontade em se dar, e pelo próximo todo amor.
O trabalho é fundamental, verdadeiro criador da riqueza.
A representatividade mais legal, tem honradez e beleza.
8 de Outubro é para divulgar, Che Guevara é uma mensagem.
A grande unidade formar, de companheirismo e camaradagem.
Todos vão conscientizando, para o problema social enfrentar.
Todos os homens se integrando, para a sociedade mudar.
8 de Outubro é para intensificar, Che é amor e ação.
Ao coração escancarar, gerando força da transformação.
Todo mundo militante, com consciência e conhecimento.
Ser presente e atuante, nas lutas em todo momento.
A consciência se libertar, em plena solidariedade.
Todo mundo decidido, botando as coisas no lugar.
Botar na cadeia o bandido, e acabar com todo explorar.
8 de Outubro é para transformar, Che é Revolução.
É ao sonho poder realizar, com toda fé e convicção.
É ter sentimento e razão, é defender a soberania.
Azuir Filho

A nossa Homenagem a Che Guevara é pela sua Identidade com a juventude Brasileira seja nas Escolas, Universidades, Entidades de Classes, Gênero e Etnia, Che Guevara é muito querido e esta presente até nas torcidas de Futebol nas bandeiras dos Grandes Clubes de Futebol do Rio, Minas, São Paulo, Belém, Salvador, Recife, Fortaleza e outras. Uma Popularidade sempre crescendo numa perspectiva de que vai abranger todo o Brasil das Capitais para os Interiores como uma Identidade e afinidade Latina Americana.
Ressaltamos que esse grande amor por Che Guevara é manifestado também por todo o mundo, seja Europa, Asia, Oceania, África e América,
Salve Che e Salve a Juventude do Brasil e do Mundo, são a esperança do mundo se libertar das Desigualdades Sociais e ser melhor para todos.
O BRASIL NÃO PODE PARAR!
Martin Esteche
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Quais são os reais interesses dos tabus?

Realmente, caro leitor, é lamentável a hipocrisia e o puritanismo que rondam o esse assunto. Mas eu pergunto, qual o motivo desse assunto vir a tona?
Simples. A direita hipócrita, lançou com a ajuda do Partido da Imprensa Golpista (PIG) tal assunto no ventilador, tentando desviar assuntos de suma importância para o nosso país. Não que a questão do aborto não seja importante, porém trata-se de um Tabu, que não cabe ao PT, PSDB ou seja qual for o partido "palpitar" como instituições politicas. Eles querem desviar o foco do desenvolvimento econômico e social que o Brasil teve nos últimos 8 anos.
O Governo Lula foi o maior combatente do aborto, dai você irá me perguntar, mais como?
Nós temos que analisar o "pré-aborto", como já citado no primeiro parágrafo, o aborto atinge na sua maioria as mulheres de classe baixa. E o governo Lula com o trabalho de combate a desigualdade social atingiu esse problema de saúde pública.
Este canal de comunicação está aberto para debatermos propostas, idéias concretas.
Martin Esteche
O MOMENTO POLÍTICO E A RELIGIÃO.
Nota da Comissão Brasileira Justiça e Paz.
“Amor e Verdade se encontrarão. Justiça e Paz se abraçarão” (Salmo 85)
A Comissão Brasileira Justiça e Paz (CBJP) está preocupada com o momento político na sua relação com a religião. Muitos grupos, em nome da fé cristã, têm criado dificuldades para o voto livre e consciente. Desconsideram a manifestação da presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil de 16 de setembro, “Na proximidade das eleições”, quando reiterou a posição da 48ª Assembléia Geral da entidade, realizada neste ano em Brasília. Esses grupos continuaram, inclusive, usando o nome da CNBB, induzindo erroneamente os fiéis a acreditarem que ela tivesse imposto veto a candidatos nestas eleições.
Continua sendo instrumentalizada eleitoralmente a nota da presidência do Regional Sul 1 da CNBB, fato que consideramos lamentável, porque tem levado muitos católicos a se afastarem de nossas comunidades e paróquias.
Constrangem nossa conciência cidadã, como cristãos, atos, gestos e discursos que ferem a maturidade da democracia, desrespeitam o direito de livre decisão, confundindo os cristãos e comprometendo a comunhão eclesial.
Os eleitores têm o direito de optar pela candidatura à Presidência da República que sua consciência lhe indicar, como livre escolha, tendo como referencial valores éticos e os princípios da Doutrina Social da Igreja, como promoção e defesa da dignidade da pessoa humana, com a inclusão social de todos os cidadãos e cidadãs, principalmente dos empobrecidos.
Nesse sentido, a CBJP, em parceria com outras entidades, realizou debate, transmitido por emissoras de inspiração cristã, entre as candidaturas à Presidência da Republica no intento de refletir os desafios postos ao Brasil na perspectiva de favorecer o voto consciente e livre. Igualmente, co-patrocinou um subsídio para formação da cidadania, sob o título: “Eleições 2010: chão e horizonte”.
A Comissão Brasileira Justiça e Paz, nesse tempo de inquietudes, reafirma os valores e princípios que norteiam seus passos e a herança de pessoas como Dom Helder Câmara, Dom Luciano Mendes, Margarida Alves, Madre Cristina, Tristão de Athayde, Ir. Dorothy, entre tantos outros. Estes, motivados pela fé, defenderam a liberdade, quando vigorava o arbítrio; a defesa e o anúncio da liberdade de expressão, em tempos de censura; a anistia, ampla, geral e irrestrita, quando havia exílios; a defesa da dignidade da pessoa humana, quando se trucidavam e aviltavam pessoas.
Compartilhamos a alegria da luz, em meio a sombras, com os frutos da Lei da Ficha Limpa como aprimoraramento da democracia. Esta Lei de Iniciativa Popular uniu a sociedade e sintonizou toda a igreja com os reclamos de uma política a serviço do bem comum e o zelo pela justiça e paz.
Brasília, 06 de Outubro de 2010
Comissão Brasileira Justiça e Paz, Organismo da CNBB
O BRASIL NÃO PODE PARAR!
Martin Esteche
“Amor e Verdade se encontrarão. Justiça e Paz se abraçarão” (Salmo 85)
A Comissão Brasileira Justiça e Paz (CBJP) está preocupada com o momento político na sua relação com a religião. Muitos grupos, em nome da fé cristã, têm criado dificuldades para o voto livre e consciente. Desconsideram a manifestação da presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil de 16 de setembro, “Na proximidade das eleições”, quando reiterou a posição da 48ª Assembléia Geral da entidade, realizada neste ano em Brasília. Esses grupos continuaram, inclusive, usando o nome da CNBB, induzindo erroneamente os fiéis a acreditarem que ela tivesse imposto veto a candidatos nestas eleições.
Continua sendo instrumentalizada eleitoralmente a nota da presidência do Regional Sul 1 da CNBB, fato que consideramos lamentável, porque tem levado muitos católicos a se afastarem de nossas comunidades e paróquias.
Constrangem nossa conciência cidadã, como cristãos, atos, gestos e discursos que ferem a maturidade da democracia, desrespeitam o direito de livre decisão, confundindo os cristãos e comprometendo a comunhão eclesial.
Os eleitores têm o direito de optar pela candidatura à Presidência da República que sua consciência lhe indicar, como livre escolha, tendo como referencial valores éticos e os princípios da Doutrina Social da Igreja, como promoção e defesa da dignidade da pessoa humana, com a inclusão social de todos os cidadãos e cidadãs, principalmente dos empobrecidos.
Nesse sentido, a CBJP, em parceria com outras entidades, realizou debate, transmitido por emissoras de inspiração cristã, entre as candidaturas à Presidência da Republica no intento de refletir os desafios postos ao Brasil na perspectiva de favorecer o voto consciente e livre. Igualmente, co-patrocinou um subsídio para formação da cidadania, sob o título: “Eleições 2010: chão e horizonte”.
A Comissão Brasileira Justiça e Paz, nesse tempo de inquietudes, reafirma os valores e princípios que norteiam seus passos e a herança de pessoas como Dom Helder Câmara, Dom Luciano Mendes, Margarida Alves, Madre Cristina, Tristão de Athayde, Ir. Dorothy, entre tantos outros. Estes, motivados pela fé, defenderam a liberdade, quando vigorava o arbítrio; a defesa e o anúncio da liberdade de expressão, em tempos de censura; a anistia, ampla, geral e irrestrita, quando havia exílios; a defesa da dignidade da pessoa humana, quando se trucidavam e aviltavam pessoas.
Compartilhamos a alegria da luz, em meio a sombras, com os frutos da Lei da Ficha Limpa como aprimoraramento da democracia. Esta Lei de Iniciativa Popular uniu a sociedade e sintonizou toda a igreja com os reclamos de uma política a serviço do bem comum e o zelo pela justiça e paz.
Brasília, 06 de Outubro de 2010
Comissão Brasileira Justiça e Paz, Organismo da CNBB
O BRASIL NÃO PODE PARAR!
Martin Esteche
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
O que está realmente em jogo no 2º turno ?
Os eleitores não decidirão sobre o aborto ou sobre direitos dos homossexuais, e muito menos sobre o passado de quem se opôs à ditadura militar.
Dilma ficou a pouco mais de 3 milhões de votos (cerca de 3% dos votos válidos) da vitória no primeiro turno. É natural que uma certa frustração se instale entre seus apoiadores, que contavam com a liquidação da fatura em 3 de outubro. É natural também que se dê abrigo às mais variadas interpretações do porquê da “derrota” (quando na verdade houve uma enorme vitória, de 47 milhões de votos).
Pronto, dois dias de catarse são mais do que suficientes. Agora é hora de arregaçar as mangas e partir para a batalha final. Antes de qualquer outra providência, é necessário limpar a mesa de trabalho e identificar qual a verdadeira agenda colocada para essas eleições, sobre quais temas os eleitores estão chamados a decidir.
Em muito pouco tempo, depois que foi lançada candidata, Dilma começou a conquistar a preferência do eleitorado. À medida que se identificava como a candidata de Lula, como a candidata da continuidade, milhões e milhões de eleitores manifestavam sua opção por ela. Para esses eleitores, para a grande massa do povo brasileiro, Dilma passou a significar a manutenção de um caminho que tirou dezenas de milhões de brasileiros da miséria, que fez o país desenvolver-se e granjear respeito internacional e que deu concretude à convicção de que já somos hoje aquilo que nossos avós costumavam ouvir e dizer: um “país do futuro”.
Era este o debate central da campanha eleitoral. O que estava (e está) em jogo era se iríamos continuar a nos desenvolver com distribuição de renda, ou se voltaríamos à política do governo anterior, de desemprego, aprofundamento da miséria e apartheid social; se iríamos manter uma posição soberana no mundo, ou se retornaríamos ao velho costume de ajoelhar-nos diante dos poderosos internacionais; se manteríamos o patrimônio público e as empresas estatais ou se assistiríamos novamente à orgia de privatizações escandalosas.
Diante da enorme aprovação ao governo Lula (cerca de 80% em todas as pesquisas), esse debate era inaceitável para a oposição. Daí porque os demo-tucanos fugiram como da peste da comparação entre os governos Lula e FHC, afastaram este senhor da campanha quanto puderam e tentaram tomar carona demagógica em programas do governo federal: “vou ampliar a Bolsa Família”, “vou aumentar o salário mínimo”, “o Brasil pode mais” (se pode, porque o governo deles não fez?). Quando inevitável, os políticos demo-tucanos ou seus representantes na imprensa diziam que o governo FHC é que havia lançado as bases do presente desenvolvimento (havia lançado nada! Se Lula tivesse seguido os rumos de FHC, o Brasil teria entrado por um longuíssimo cano).
Como estratégia eleitoral, essas medidas eram absolutamente insuficientes. Os demo-tucanos passaram então a enfatizar a outra linha de combate: a substituição do eixo real da campanha por outro eixo, irreal, insidioso, que trocava a análise das condições concretas do Brasil e de sua população pelo preconceito, calúnias e boatos. Uma campanha desse tipo não pode ser feita abertamente pelo(s) candidato(s): foi necessário mobilizar um exército de apoiadores, na mídia impressa e eletrônica, na internet e em muitos outros espaços.
Mesmo assim, não conseguiram. Esta é a primeira verdade que precisa ser reposta: Dilma venceu o primeiro turno com larga vantagem. E ponto final.
A segunda verdade é que o governo Lula não foi apenas incomparavelmente melhor do que o de FHC; ele foi e tem sido diferente, com prioridades diferentes, seguindo uma trilha oposta. O projeto de José Serra é o projeto do passado, de voltar atrás. O projeto de Dilma, ao contrário, é o da inclusão social, da cidadania e da soberania.
Daí decorrem as demais verdades. O que está em jogo neste segundo turno é que Brasil queremos. Vamos escolher entre a privataria ou a manutenção e fortalecimento das empresas estatais; vamos optar entre a submissão aos desígnios dos países ricos ou a construção de uma nova ordem mundial; entre o congelamento dos salários ou a elevação progressiva dos rendimentos dos trabalhadores; entre o sucateamento dos serviços públicos ou sua melhoria contínua, com valorização dos servidores, maior acesso da população e concursos públicos; entre a manutenção da miséria ou a ampliação dos programas sociais; entre a estagnação econômica com concentração de renda ou o desenvolvimento com distribuição das riquezas produzidas.
É esta a verdadeira agenda do segundo turno. É este o debate que os demo-tucanos e seus aliados tentarão evitar a todo custo. É esta a discussão que temos de fazer prevalecer.
Quando candidato, FHC nunca disse que iria privatizar as estatais ou que quebraria o monopólio do petróleo e outros. Nunca disse que passaria os oito anos de seu mandato sem dar reajustes salariais ou fazer concursos públicos. Serra também não dirá o que realmente planeja fazer. Por uma questão de respeito ao eleitor, temos de dizer alto e bom som o que significaria um governo demo-tucano para o Brasil.
Roberto Elias Salomão
O BRASIL NÃO PODE PARAR!
Dilma ficou a pouco mais de 3 milhões de votos (cerca de 3% dos votos válidos) da vitória no primeiro turno. É natural que uma certa frustração se instale entre seus apoiadores, que contavam com a liquidação da fatura em 3 de outubro. É natural também que se dê abrigo às mais variadas interpretações do porquê da “derrota” (quando na verdade houve uma enorme vitória, de 47 milhões de votos).
Pronto, dois dias de catarse são mais do que suficientes. Agora é hora de arregaçar as mangas e partir para a batalha final. Antes de qualquer outra providência, é necessário limpar a mesa de trabalho e identificar qual a verdadeira agenda colocada para essas eleições, sobre quais temas os eleitores estão chamados a decidir.
Em muito pouco tempo, depois que foi lançada candidata, Dilma começou a conquistar a preferência do eleitorado. À medida que se identificava como a candidata de Lula, como a candidata da continuidade, milhões e milhões de eleitores manifestavam sua opção por ela. Para esses eleitores, para a grande massa do povo brasileiro, Dilma passou a significar a manutenção de um caminho que tirou dezenas de milhões de brasileiros da miséria, que fez o país desenvolver-se e granjear respeito internacional e que deu concretude à convicção de que já somos hoje aquilo que nossos avós costumavam ouvir e dizer: um “país do futuro”.
Era este o debate central da campanha eleitoral. O que estava (e está) em jogo era se iríamos continuar a nos desenvolver com distribuição de renda, ou se voltaríamos à política do governo anterior, de desemprego, aprofundamento da miséria e apartheid social; se iríamos manter uma posição soberana no mundo, ou se retornaríamos ao velho costume de ajoelhar-nos diante dos poderosos internacionais; se manteríamos o patrimônio público e as empresas estatais ou se assistiríamos novamente à orgia de privatizações escandalosas.
Diante da enorme aprovação ao governo Lula (cerca de 80% em todas as pesquisas), esse debate era inaceitável para a oposição. Daí porque os demo-tucanos fugiram como da peste da comparação entre os governos Lula e FHC, afastaram este senhor da campanha quanto puderam e tentaram tomar carona demagógica em programas do governo federal: “vou ampliar a Bolsa Família”, “vou aumentar o salário mínimo”, “o Brasil pode mais” (se pode, porque o governo deles não fez?). Quando inevitável, os políticos demo-tucanos ou seus representantes na imprensa diziam que o governo FHC é que havia lançado as bases do presente desenvolvimento (havia lançado nada! Se Lula tivesse seguido os rumos de FHC, o Brasil teria entrado por um longuíssimo cano).
Como estratégia eleitoral, essas medidas eram absolutamente insuficientes. Os demo-tucanos passaram então a enfatizar a outra linha de combate: a substituição do eixo real da campanha por outro eixo, irreal, insidioso, que trocava a análise das condições concretas do Brasil e de sua população pelo preconceito, calúnias e boatos. Uma campanha desse tipo não pode ser feita abertamente pelo(s) candidato(s): foi necessário mobilizar um exército de apoiadores, na mídia impressa e eletrônica, na internet e em muitos outros espaços.
Mesmo assim, não conseguiram. Esta é a primeira verdade que precisa ser reposta: Dilma venceu o primeiro turno com larga vantagem. E ponto final.
A segunda verdade é que o governo Lula não foi apenas incomparavelmente melhor do que o de FHC; ele foi e tem sido diferente, com prioridades diferentes, seguindo uma trilha oposta. O projeto de José Serra é o projeto do passado, de voltar atrás. O projeto de Dilma, ao contrário, é o da inclusão social, da cidadania e da soberania.
Daí decorrem as demais verdades. O que está em jogo neste segundo turno é que Brasil queremos. Vamos escolher entre a privataria ou a manutenção e fortalecimento das empresas estatais; vamos optar entre a submissão aos desígnios dos países ricos ou a construção de uma nova ordem mundial; entre o congelamento dos salários ou a elevação progressiva dos rendimentos dos trabalhadores; entre o sucateamento dos serviços públicos ou sua melhoria contínua, com valorização dos servidores, maior acesso da população e concursos públicos; entre a manutenção da miséria ou a ampliação dos programas sociais; entre a estagnação econômica com concentração de renda ou o desenvolvimento com distribuição das riquezas produzidas.
É esta a verdadeira agenda do segundo turno. É este o debate que os demo-tucanos e seus aliados tentarão evitar a todo custo. É esta a discussão que temos de fazer prevalecer.
Quando candidato, FHC nunca disse que iria privatizar as estatais ou que quebraria o monopólio do petróleo e outros. Nunca disse que passaria os oito anos de seu mandato sem dar reajustes salariais ou fazer concursos públicos. Serra também não dirá o que realmente planeja fazer. Por uma questão de respeito ao eleitor, temos de dizer alto e bom som o que significaria um governo demo-tucano para o Brasil.
Roberto Elias Salomão
O BRASIL NÃO PODE PARAR!
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
O Paraná no caminho errado.
A ressaca politica do dia de hoje é horrível. Acordar sabendo que o nosso Paraná, escolheu o caminho errado para os próximos 4 anos.
Carlos Alberto Richa, o "Beto", aquele que esteve em evidência nos tablóides nacionais nesta semana que passou, por usar da justiça, não no sentido normal, para esconder da população o quadro politico, foi eleito.
A pergunta que fica no ar : Será que para o "Beto" foi melhor ou pior esconder as pesquisas? Hoje eu creio que foi melhor, para ele, pois caso contrário Osmar Dias teria logrado êxito.
"Beto" foi superior na Capital e Região Metropolina, Campos Gerais e Litoral, ou seja, o resto do Estado não queria ele como Governador. Parabéns para os Curitibanos que terão um governador somente para eles.
O Secretário de Segurança do "Beto" será o Francischini, aquele senhor que defende redução da maioridade penal e castração química.
Entre várias outras coisas, por incrível que pareça, quem conseguiu resumir como será o Governo do "Beto" foi a tendenciosa Gazeta do Povo, com a seguinte Frase: "Histórico de Beto Richa como executor de obras não é positivo. Ele não conseguiu dar bom encaminhamento às grandes licitações".
Tomara que o "Beto" não faça com o nosso Estado, a mesma coisa que o PSDB fez com o RS, nosso vizinho.
O BRASIL NÃO PODE PARAR ! É DILMA 13 !
Martin Esteche
Carlos Alberto Richa, o "Beto", aquele que esteve em evidência nos tablóides nacionais nesta semana que passou, por usar da justiça, não no sentido normal, para esconder da população o quadro politico, foi eleito.
A pergunta que fica no ar : Será que para o "Beto" foi melhor ou pior esconder as pesquisas? Hoje eu creio que foi melhor, para ele, pois caso contrário Osmar Dias teria logrado êxito.
"Beto" foi superior na Capital e Região Metropolina, Campos Gerais e Litoral, ou seja, o resto do Estado não queria ele como Governador. Parabéns para os Curitibanos que terão um governador somente para eles.
O Secretário de Segurança do "Beto" será o Francischini, aquele senhor que defende redução da maioridade penal e castração química.
Entre várias outras coisas, por incrível que pareça, quem conseguiu resumir como será o Governo do "Beto" foi a tendenciosa Gazeta do Povo, com a seguinte Frase: "Histórico de Beto Richa como executor de obras não é positivo. Ele não conseguiu dar bom encaminhamento às grandes licitações".
Tomara que o "Beto" não faça com o nosso Estado, a mesma coisa que o PSDB fez com o RS, nosso vizinho.
O BRASIL NÃO PODE PARAR ! É DILMA 13 !
Martin Esteche
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
A democracia sempre falará mais alto.
Caros leitores,
Aqui no Paraná, o nosso direito de saber a quantas andas o processo eleitoral, foi violado pelo candidato Carlos Alberto Richa, o "Beto", que impugnou as últimas pesquisas que seriam divulgadas. Porém vale ressaltar, que o mesmo "Beto" tentou ludibriar a população soltando pesquisas falsas, denunciadas por este blog.
Chegamos na reta final de mais uma campanha eleitoral, e é nesta hora que realmente colocamos na balança o que vale a pena ou não.
Hoje pela manhã ao chegar no trabalho estava dando uma olhada nas fotos que tirei durante a campanha inteira, e a conclusão que eu cheguei é que o povo, a sociedade brasileira já não mais acredita nas mentiras que são jogadas neste ventilador gigante, chamado Internet.
Em âmbito nacional, o que vemos é um grande derrota política e pessoal da direita "tradicional" brasileira. Só não via quem não queria, estava nítido desde 2002, quando o Presidente Lula tomou posse da Presidência da República, que o Brasil caminhava rumo ao desenvolvimento. Não deu outra, hoje nós brasileiros somos reconhecidos como a 7ª economia mundial, muitos nem lembram mais do Ronaldo e do Carnaval (também o Ronaldo não fez por merecer, né?). A aprovação do atual governo chega quase no ápice da pirâmide, alcançando a casa dos 80%.
Domingo conheceremos o novo presidente do País, e aquele que irá governar o nosso Estado do Paraná.
E você? de qual lado está? Do lado daqueles 80% que aprovam o governo Lula? Do lado daqueles que querem um trabalhador no poder? ou do lado daqueles que querem deixar o Estado minímo, vendendo tudo aquilo que é NOSSO ! Sem falar daqueles que nunca trabalharam na vida, se quer têm algum carimbo na carteira de trabalho.
Pois a democracia sempre falará mais alto.
O BRASIL NÃO PODE PARAR !
Martin Esteche
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Beto, a vergonha nacional!
O candidato ao governo do Estado do Paraná, Carlos Alberto Richa, vulgo "Beto" Richa, realmente tem colocado o nosso Estado nas manchetes nacionais, no horário nobre.
Caro leitor, ontem o tendencioso Jornal Nacional, apresentado pelo casal Bonner, fez uma longa matéria (assistir) lamentando ou criticando a âusencia de democracia, que restou explicíta pela coligação "Novo Paraná", encabeçada pelo Carlos Alberto, o "Beto".
O Carlos Alberto, deu como desculpa os critérios utilizados nas pesquisas, afirmando que estava em viagem, porém o juridico da coligação achou conveniente entrar com o pedido. Como se estive passando " Eu só soube depois do fato ter occorido". Calma la né Beto.
Campanha é corpo a corpo, é olho no olho, é deixar a população saber o que esta acontecendo.
O BRASIL NÃO PODE PARAR, NEM O PARANÁ!
Martin Esteche
Caro leitor, ontem o tendencioso Jornal Nacional, apresentado pelo casal Bonner, fez uma longa matéria (assistir) lamentando ou criticando a âusencia de democracia, que restou explicíta pela coligação "Novo Paraná", encabeçada pelo Carlos Alberto, o "Beto".
O Carlos Alberto, deu como desculpa os critérios utilizados nas pesquisas, afirmando que estava em viagem, porém o juridico da coligação achou conveniente entrar com o pedido. Como se estive passando " Eu só soube depois do fato ter occorido". Calma la né Beto.
Campanha é corpo a corpo, é olho no olho, é deixar a população saber o que esta acontecendo.
O BRASIL NÃO PODE PARAR, NEM O PARANÁ!
Martin Esteche
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Fora Playboy!
Deu no Esmael Morais
“A prática é o critério da verdade”, disse nesta manhã Beto Richa, candidato ao governo do estado pelo PSDB, ao encerrar uma entrevista na rádio CBN Curitiba.
O BRASIL NÃO PODE PARAR!
Martin Esteche

O tucano disse a frase solta sem saber, no entanto, que o autor é Vladimir Ilitch Ulianov Lênin, líder da Revolução Bolchevique de 1917.
Lênin fez a reforma agrária e estatizou bancos e empresas estrangeiras como forma de derrotar os capitalistas e latifundiários visando a construção do socialismo na Rússia.
Curiosa e contraditoriamente, o tucano Beto Richa acusa o adversário Osmar Dias (PDT) de estar acompanhado de sem-terras e diz ser contra a privatização de empresas públicas
Martin Esteche
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
DENUNCIA: Beto divulga pesquisa falsa!!
Deu no Lobo Noticias
Ao mesmo tempo em que pede a Justiça Eleitoral a impugnação das pesquisas Vox Populi, Datafolha e Ibope, o candidato tucano ao governo do Estado, Beto Richa, divulga, por e-mail, uma pesquisa falsa. A denúncia é do coordenador geral da campanha de Osmar Dias, o ex-governador Mário Pereira, que protocolou nesta quinta-feira, no TRE, uma ação. com pedido de liminar, para que o tucano não só cesse de enviar este e-mail como também encaminhe outro, aos mesmos destinatários, afirmando que a pesquisa é falsa.
Segundo Mário Pereira, que concedeu entrevista à imprensa nesta quinta-feira, ao lado dos advogados da coligação, o domínio do e-mail é de Beto Richa e tem como endereço e o telefone do gabinete do prefeito no Palácio 29 de Março.
O e-mail informa que Beto Richa “tem” 767 mil votos de vantagem sobre seu principal adversário.
-- Esta pesquisa não existe, não foi registrada. É uma pesquisa fantasma, denunciou Mário Pereira.
Segundo o ex-governador, se Beto Richa tivesse apenas impugnado as pesquisas Vox Populi, Ibope e Datafolha “nada seria além de censura”, mas ao divulgar números falsos “comete um crime”.
Só para recordar: na semana passada Beto Richa pediu a apreensão do jornal horaH por não ter mencionado no texto sobre os números do Datafolha o período em que a
Pesquisa foi realizada nem o número de registro no Tribunal Regional Eleitoral
O BRASIL NÃO PODE PARAR!
Martin Esteche
Martin Esteche
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
A virada de Osmar e os reais ataques à liberdade de imprensa !
Deu no blog do jornalista Ricardo Noblat, do portal do jornal “O Globo”:
“O trabalhista Osmar Dias assumiu a liderança na disputa pelo governo do Paraná.O tucano Beto Richa está impedindo, na Justiça Eleitoral, que sejam divulgadas as mais recentes pesquisas do Ibope, do Datafolha e do Vox Populi.”
Os paranaenses correm o risco de ficar sem saber se a virada de Osmar é verdadeira ou não, pelo motivo explicitado na nota acima: Beto Richa e seus advogados impedem há uma semana a divulgação de novas pesquisas.
Não é chute de jornalista forasteiro, mas sim a confirmação de duas tendências facilmente identificáveis por qualquer um que acompanhe a política paranaense: uma, o crescimento da candidatura de Osmar e a queda de seu adversário; a segunda, a vocação irrefreável do candidato tucano para o autoritarismo.
Não são apenas as pesquisas que sofrem nas mãos de Beto Richa, que, afinal, ainda nem é governador e, ao que parece, nunca será. Como candidato, ele já conseguiu censurar dois blogs, utilizando o inacreditável argumento de que as notícias estariam deixando-o “emocionalmente abalado”.
Porém, o que deve ser salientado é que Beto Richa não é um caso isolado. Não se trata de um raio num céu azul, algo totalmente inesperado e que nos surpreende. O filho de José Richa bebe na fonte do demotucanato nacional, cujo representante maior, o candidato a presidente José Serra, já fez coisa pior, como forçar a demissão do jornalista Heródoto Barbeiro da TV Cultura de São Paulo (não gostou das perguntas sobre o pedágio) e engrossar com a entrevistadora Márcia Peltier (não gostou das perguntas sobre a quebra do sigilo de sua filha).
Estamos vivendo um momento particular da campanha eleitoral: os principais meios de comunicação do país adotam um discurso uniforme, alimentando denúncias contra o governo Lula e a candidata Dilma, sem nenhum cuidado jornalístico e, pior, sem temer o contraditório, porque não têm concorrência. Isso, para eles, é a liberdade de imprensa. E ai de quem ouse criticar a forma como a mídia trata a informação! O teto cai sobre sua cabeça.
Qualquer crítica aos meios de comunicação está sendo tratada como um atentado à liberdade de imprensa; Lula, como o ditador atual; Dilma, como a ditadora futura.
E, no entanto, as coisas podem ser explicadas com muito mais simplicidade: no país construído nos últimos oito anos, as pessoas saíram da miséria, têm o que comer, conseguem estudar e são, assim, muito menos manipuláveis. É isso que dói nos ossos dos barões da mídia: como podem votar contra nossa orientação? Será que o mundo está de pernas para o ar?
Democracia é muito bom desde que o povo conheça seu lugar. Essa idéia, nos últimos dias, está sendo expressa de forma cada vez mais clara nos grandes meios de comunicação. Um colunista diz que Lula é um fenômeno religioso, que os eleitores votam em Dilma porque são analfabetos e à imprensa “livre” (aspas minhas) caberá o papel solitário de ser a grande inimiga do governo do PT; outro chega próximo de incitação ao crime, ao comentar que o vice Temer é melhor que a candidata Dilma e que espera que ele assuma o cargo (!).
Isso pode. Deslegitimar o processo eleitoral desqualificando os eleitores pode. Atentar contra a liberdade de jornalistas pode. Chamar professores de “laranjas podres” pode. Só não se pode criticar o santuário da liberdade de imprensa, encarnado em quatro ou cinco grandes empresas de comunicação.
Mas, como já dizia um poeta, é inútil querer parar o homem. Os Betos e os Serras, seus arautos e os patrões destes não conseguirão impedir, em nome da “liberdade de imprensa”, que a população tenha pleno acesso às informações. A começar pela virada de Osmar, noticiada (oh! ironia) por um desses órgãos da mídia a que me referi.
O BRASIL NÃO PODE PARAR!
Roberto Elias Salomão
“O trabalhista Osmar Dias assumiu a liderança na disputa pelo governo do Paraná.O tucano Beto Richa está impedindo, na Justiça Eleitoral, que sejam divulgadas as mais recentes pesquisas do Ibope, do Datafolha e do Vox Populi.”
Os paranaenses correm o risco de ficar sem saber se a virada de Osmar é verdadeira ou não, pelo motivo explicitado na nota acima: Beto Richa e seus advogados impedem há uma semana a divulgação de novas pesquisas.
Não é chute de jornalista forasteiro, mas sim a confirmação de duas tendências facilmente identificáveis por qualquer um que acompanhe a política paranaense: uma, o crescimento da candidatura de Osmar e a queda de seu adversário; a segunda, a vocação irrefreável do candidato tucano para o autoritarismo.
Não são apenas as pesquisas que sofrem nas mãos de Beto Richa, que, afinal, ainda nem é governador e, ao que parece, nunca será. Como candidato, ele já conseguiu censurar dois blogs, utilizando o inacreditável argumento de que as notícias estariam deixando-o “emocionalmente abalado”.
Porém, o que deve ser salientado é que Beto Richa não é um caso isolado. Não se trata de um raio num céu azul, algo totalmente inesperado e que nos surpreende. O filho de José Richa bebe na fonte do demotucanato nacional, cujo representante maior, o candidato a presidente José Serra, já fez coisa pior, como forçar a demissão do jornalista Heródoto Barbeiro da TV Cultura de São Paulo (não gostou das perguntas sobre o pedágio) e engrossar com a entrevistadora Márcia Peltier (não gostou das perguntas sobre a quebra do sigilo de sua filha).
Estamos vivendo um momento particular da campanha eleitoral: os principais meios de comunicação do país adotam um discurso uniforme, alimentando denúncias contra o governo Lula e a candidata Dilma, sem nenhum cuidado jornalístico e, pior, sem temer o contraditório, porque não têm concorrência. Isso, para eles, é a liberdade de imprensa. E ai de quem ouse criticar a forma como a mídia trata a informação! O teto cai sobre sua cabeça.
Qualquer crítica aos meios de comunicação está sendo tratada como um atentado à liberdade de imprensa; Lula, como o ditador atual; Dilma, como a ditadora futura.
E, no entanto, as coisas podem ser explicadas com muito mais simplicidade: no país construído nos últimos oito anos, as pessoas saíram da miséria, têm o que comer, conseguem estudar e são, assim, muito menos manipuláveis. É isso que dói nos ossos dos barões da mídia: como podem votar contra nossa orientação? Será que o mundo está de pernas para o ar?
Democracia é muito bom desde que o povo conheça seu lugar. Essa idéia, nos últimos dias, está sendo expressa de forma cada vez mais clara nos grandes meios de comunicação. Um colunista diz que Lula é um fenômeno religioso, que os eleitores votam em Dilma porque são analfabetos e à imprensa “livre” (aspas minhas) caberá o papel solitário de ser a grande inimiga do governo do PT; outro chega próximo de incitação ao crime, ao comentar que o vice Temer é melhor que a candidata Dilma e que espera que ele assuma o cargo (!).
Isso pode. Deslegitimar o processo eleitoral desqualificando os eleitores pode. Atentar contra a liberdade de jornalistas pode. Chamar professores de “laranjas podres” pode. Só não se pode criticar o santuário da liberdade de imprensa, encarnado em quatro ou cinco grandes empresas de comunicação.
Mas, como já dizia um poeta, é inútil querer parar o homem. Os Betos e os Serras, seus arautos e os patrões destes não conseguirão impedir, em nome da “liberdade de imprensa”, que a população tenha pleno acesso às informações. A começar pela virada de Osmar, noticiada (oh! ironia) por um desses órgãos da mídia a que me referi.
O BRASIL NÃO PODE PARAR!
Roberto Elias Salomão
Curitiba, a capital do FICA!
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FICOU FEIO! |
CURITIBA CAPITAL DO FICA:
Fica na fila da consulta com especialista;
Fica na fila da creche, aguardando vaga;
Fica na fila da Cohab, aguardando moradia;
Fica esperando o Metrô, que nem o projeto Beto fez;
Fica difícil acreditar que radares não captaram o racha de Carli Filho e outros;
Fica horas preso nos congestionamentos;
Fica apurado no centro da cidade, pois não há banheiro público;
Fica com fome se chegar após as 13 horas para almoçar no Restaurante Popular;
Fica pensando porque não se construiu os viadutos e trincheiras previstos no projeto da Linha Verde;
Fica na fila da Urbs para regularizar multas do Estar;
Fica no bairro Tatuquara pra ver o lixão de Curitiba cada vez maior;
Fica a ver navios, pois o prefeito com um ano e três meses de mandato renunciou para disputar o Governo do Estado;
Então, Beto Richa deve:
Ficar sem apoio dos curitibanos;
Ficar sem mandato, pois ainda é novo para aprender que:
Ficar mentindo que vai cumprir todo mandato é feio;
Ficar copiando o programa dos outros candidatos é mais feio ainda;
Ficar é passageiro, é falta de comprometimento, compromisso;
Quem ama esta cidade não fica enganando o seu povo.
Martin Esteche
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
No tapetão, não! Eleição se ganha no voto.
Deu no Hora H News.
Os advogados da campanha do candidato Beto Richa tentaram de novo cassar a candidatura de Osmar Dias. Foi no final de semana, quando eles alegaram que um funcionário da secretaria de educação em Ivaiporã, por conta de email oficial, fazia a convocação para uma carreata na cidade. O juiz desconsiderou o pedido de cassação, mas advertiu que o uso de email do governo não seja usado para fins político-eleitorais.
Na semana passada os advogados da coligação de Beto também entraram com pedido de cassação da candidatura de Osmar por conta de um almoço em que o candidato pedetista teve com o ministro da Pesca em Curitiba. Na época, Beto disse que não sabia que seus advogados pediram a cassação de Osmar.
Para o advogado Luiz Fernando Pereira, coordenador jurídico da coligação A União faz Um Novo Amanhã, de Osmar Dias, a ação foi outra “aventura jurídica” da camapnah de Richa. “Isso só mostra o desespero de quem quer levar para Justiça o que não consegue resolver nas urnas”, disse.
O BRASIL NÃO PODE PARAR!
Martin Esteche
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
ATENÇÃO- A direita prepara um golpe sujo.
Deu no blog do Nassif, uma hipótese bastante plausível:
Qual a bala de prata, a reportagem que será apresentada no Jornal Nacional na quinta-feira que antecederá as eleições, visando virar o jogo eleitoral, sem tempo para a verdade ser restabelecida e divulgada?
Ontem, no Sarau, conversei muito com um dos nossos convivas. Para decifrar o enigma, ele seguiu o seguinte roteiro:
1. Há tempos a velha mídia aboliu qualquer escrúpulo, qualquer limite. Então, tem que ser o episódio mais ignóbil possível, aquele campeão, capaz de envergonhar a velha mídia por décadas, mas fazê-la acreditar ser possível virar o jogo. Esse episódio terá que abordar fatos apenas tangenciados até agora, mas que tenham potencial de afetar a opinião pública.
As diversas pesquisas de Ibope e Datafolha devem ter chegado a essa conclusão, de que o grande tema de impacto poderá ser a militância de Dilma na guerrilha. A insistência da Folha com a ficha falsa de Dilma e, agora, com a ficha real, no Supremo Tribunal Militar, é demonstração clara desse seu objetivo.
Assim como a insistência de Serra de atropelar qualquer lógica de marketing, para ficar martelando a suposta falta de limites da campanha de Dilma – em cima de um episódio que não convenceu sequer a Lúcia Hipólito.
Aliás, o ataque perpetrado por Serra contra Lúcia – através do seu blogueiro – é demonstração cabal da importância que ele está dando à versão da falta de limites, mesmo em cima de um episódio que qualquer avaliação comezinha indicaria como esgotado.
A quebra de sigilo é apenas uma peça do jogo, preparando a jogada final.
A partir daí, meu interlocutor passou a imaginar como seria montada a cena.
Provavelmente alguém seria apresentado como ex-companheiro de guerrilha, arrependido, que, em pleno Jornal Nacional, diria que Dilma participou da morte de fulano ou beltrano. Choraria na frente da câmera, como o José Serra chora. Aí a reportagem mostraria fotos da suposta vítima, entrevistaria seus pais e se criaria o impacto.
No dia seguinte, sem horário gratuito não haveria maneiras de explicar a armação em meios de comunicação de massa.
Será um desafio do jornalismo brasileiro saber quem serão os colunistas que endossarão essa ignomínia - se realmente vier a ocorrer -, quem serão aqueles que colocarão seu nome e reputação a serviço desse lixo.
Martin Esteche
Qual a bala de prata, a reportagem que será apresentada no Jornal Nacional na quinta-feira que antecederá as eleições, visando virar o jogo eleitoral, sem tempo para a verdade ser restabelecida e divulgada?
Ontem, no Sarau, conversei muito com um dos nossos convivas. Para decifrar o enigma, ele seguiu o seguinte roteiro:

2. Nas pesquisas qualitativas junto ao eleitor médio, tem sobressaído a questão da militância de Dilma Rousseff na guerrilha. Aliás, por coincidência, conversei com a Bibi que me disse, algo escandalizada, que coleguinhas tinham falado que Dilma era "bandida" e "assassina". Aqui em BH, a Sofia, neta do meu primo Oscar, disse que em sua escola - em Curitiba - as coleguinhas repetem a mesma história.
As diversas pesquisas de Ibope e Datafolha devem ter chegado a essa conclusão, de que o grande tema de impacto poderá ser a militância de Dilma na guerrilha. A insistência da Folha com a ficha falsa de Dilma e, agora, com a ficha real, no Supremo Tribunal Militar, é demonstração clara desse seu objetivo.
Assim como a insistência de Serra de atropelar qualquer lógica de marketing, para ficar martelando a suposta falta de limites da campanha de Dilma – em cima de um episódio que não convenceu sequer a Lúcia Hipólito.
Aliás, o ataque perpetrado por Serra contra Lúcia – através do seu blogueiro – é demonstração cabal da importância que ele está dando à versão da falta de limites, mesmo em cima de um episódio que qualquer avaliação comezinha indicaria como esgotado.
A quebra de sigilo é apenas uma peça do jogo, preparando a jogada final.
A partir daí, meu interlocutor passou a imaginar como seria montada a cena.
Provavelmente alguém seria apresentado como ex-companheiro de guerrilha, arrependido, que, em pleno Jornal Nacional, diria que Dilma participou da morte de fulano ou beltrano. Choraria na frente da câmera, como o José Serra chora. Aí a reportagem mostraria fotos da suposta vítima, entrevistaria seus pais e se criaria o impacto.
No dia seguinte, sem horário gratuito não haveria maneiras de explicar a armação em meios de comunicação de massa.
Será um desafio do jornalismo brasileiro saber quem serão os colunistas que endossarão essa ignomínia - se realmente vier a ocorrer -, quem serão aqueles que colocarão seu nome e reputação a serviço desse lixo.
Essa loucura - que, tenho certeza, ocorrerá - será a pá de cal nesse tipo de militância de Serra e de falta de limites da mídia. Marcará a ferro e fogo todos os personagens que se envolverem nessa história.
Incendiará a blogosfera. Todos os jornalistas que participarem desse jogo serão estigmatizados para sempre.
Todas essas possibilidades são meras hipóteses que partem do pressuposto da falta de limites total da velha mídia.
Mas a hipótese fecha plenamente.
Redator: Cristóvão Feil
É O BRASIL UNIDO CONTRA O GOLPE DA DIREITA
DILMA PRESIDENTE É A VONTADE DO POVO BRASILEIRO
O BRASIL NÃO PODE PARAR!
Lulamania contagia França.
A mais importante revista de Rock e Cultura Pop francesa, "Les Inrockuptibles", traz o presidente Lula na capa:
A apresentação diz:
Ele ergueu seu país pela primeira vez como uma grande potência internacional.
Ele conseguiu, algo tão raro, conduzir sua sucessão.
Junto como Mandela, são os únicos sucessos da esquerda nos últimos anos"
O BRASIL NÂO PODE PARAR!
Martin Esteche
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Recente diálogo entre Serra e seu marqueteiro:
Serra: ? Você espalhou que a Dona Marisa não fala e não faz nada?
Marqueteiro: - Sim governador, mas o povo já percebeu que a Dona Mônica também não fala e não faz nada também.
Serra: - Então temos que levá-la ao palanque para ela se mostrar...
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ADEUS SERRA ! ADEUS! |
Marqueteiro: - Já fizemos isso, mas ela meteu a boca no Bolsa-Família, disse que o povo não quer mais trabalhar por causa disso.
Serra: - Mas eu estou dizendo nos meus programas que vou dobrar o valor do Bolsa-Família!
Serra: - Espalhem também que o Lula só vivia do sindicato e não trabalhava.
Marqueteiro: - Fizemos isso, mas notaram que o senhor também nunca trabalhou, e que acorda sempre tarde.
Serra: - Diga que ele é analfabeto, porra!
Marqueteiro: - Mas é preciso ter cuidado com isso, porque o seu curso de economia no Chile tá meio estranho. Muitos blogs estão pesquisando o caso.
Serra: - O pior é que já sabem que eu não sou engenheiro, como andei dizendo por aí.
Marqueteiro: - Ah... mas isso o povo esquece.
Serra: - Já falou que eu é que criei o seguro desemprego para os trabalhadores?
Marqueteiro: - Mas isso não é verdade, governador. Como o senhor vive meio desligado, não notou que já havia sido aprovado pela câmara, sancionado pelo então presidente Sarney.
Serra: - Não importa, manda bala assim mesmo. As pessoas vão acreditar em mim. E insista nos genéricos, no Plano Real...
Marqueteiro: Excelência! Os genéricos foram idéia do Adib Jatene, o Real foi da equipe do Itamar, lembra que o FHC era o ministro?
Serra: - Não fale nesse cara de jeito nenhum. Ele espanta votos. Chamou os brasileiros de vagabundos, neo-bobos e caipiras.
Marqueteiro:- Essa do FHC foi terrível, me deixa fora dessa!
Serra: - Faz o seguinte, fale de minha larga experiência.
Marqueteiro: - Se eu for falar nisso, vão lembrar que o senhor nunca completou qualquer mandato para os quais foi eleito.
Serra: - Como assim?
Marqueteiro: - O de deputado constituinte o senhor largou no final. Como senador, com mandato de oito anos, O SENHOR FICOU SÓ SEIS MESES. Como prefeito e governador só cumpriu a metade...
Serra: - E sobre as estradas?
Marqueteiro: - F I C O U L O U C O???!!!
Serra: - Pô... tá difícil, se eu falar das estradas vão pensar nos PEDÁGIOS, do metrô vão saber que só fizemos 4Km e tem aquele francês da Alstom que soltou propina pra meio mundo em SP... e nós só fizemos 1/3 (um terço) do rodoanel... em 16 anos...
Marqueteiro: - Vamos combinar o seguinte, VAMOS FALAR SÓ DA TERRORISTA, DO MEDO DE COMUNISTA E MOSTRAR VOCÊ SEMPRE SORRINDO. Falado?
Serra:- ... E do papai que era um humilde comerciante da Mooca. Mas não vá dizer que ele tinha banca no Mercadão, tá?...
O BRASIL NÃO PODE PARAR!
Sindicalista do PSDB denuncia trabalho análogo à escravidão na prefeitura de Curitiba
Deu no Blog Do Esmael Morais- Clique Aqui
O sindicalista Paulo Rossi, presidente estadual da União Geral dos Trabalhadores (UGT), denunciou nesta quarta-feira (15) que os servidores da prefeitura de Curitiba estariam sendo submetidos a carga de trabalho análogas à escravidão.
Segundo Rossi, que é membro do diretório do PSDB do Paraná, funcionários que ocupam cargos em comissão, funções gratificadas e de empresas terceirizadas tiveram o tempo de almoço reduzido de duas horas para apenas 15 minutos diários.
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Paulo Rossi |
O líder da UGT revela que os servidores da prefeitura de Curitiba estão sendo obrigados a balançar bandeiras nas esquinas e a distribuir adesivos de Beto Richa, candidato ao governo pelo.
Além disso, denuncia Rossi, após as 18 horas, os trabalhadores são obrigados a continuar a jornada até por volta das 22 horas. Nesses horários, explica ele, acontecem comícios e reuniões nos comitês.
O presidente da UGT adianta que levará essas questões a todas as centrais sindicais, ao Ministério do Trabalho e ao Ministério Público Eleitoral (MPE).
O sindicalista assegura que servidores assediados gravaram as reuniões em que as chefias ameaçam demitir depois das eleições quem não balançar a bandeira do tucano.
Para Paulo Rossi, a carga excessiva de trabalho é humilhante, estafante, desumana e é análoga à escravidão.
“Recebi gravações que comprovam essas denúncias dos funcionários da prefeitura de Curitiba”, disse o dirigente sindical.
O BRASIL NÃO PODE PARAR!
Martin Esteche
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Beto não soube responder; Osmar esmagou tucano no debate da Rede Massa
Definitivamente, o dia do debate não era um bom dia para o candidato do PSDB ao governo do estado, Beto Richa. O tucano levou várias sabugadas durante o debate na Rede Massa (SBT) à noite.
As invertidas começaram ainda pela manhã, no debate da APP-Sindicato, onde o “sobrinho playboy” – by Luiz Felipe Bergman (PSOL) – foi massacrado porque comparou os professores a ‘laranjas poderes’ em entrevista a um jornal do interior.
Volto à vaca fria. Richa não soube responder uma pergunta do adversário Osmar Dias (PDT) sobre federalização das rodovias que, em tese, deveria ser a praia do candidato do PSDB, haja vista que ele é engenheiro civil.
Nas cordas, sem saber o que responder, o tucano tergiversou. Agarrou-se ao adversário para puxá-lo também às cordas do ringue afirmando que se tratava de uma “pegadinha”.
Subitamente, lembrei-me daquela musiqueta que a criançada gosta de cantarolar quando alguém não sabe responder uma pergunta de determinada brincadeira: “Não sabe/Orelha de burro/Vai ter que aprender”.
Mas o debate de ontem pela manhã e à noite, não eram brincadeira não. O que se debateu foi o futuro do Paraná, pois se confrontam projetos políticos distintos defendidos por grupos políticos distintos.
“Temos dois projetos diferentes de país. Um deles está dando muito certo: o governo de Lula. Temos dois times, um que defende este projeto do Lula, que aqui no Paraná é o Requião e a Gleisi para o Senado, e eu para o governo; e do outro lado, aquele que apoia as privatizações”, resumiu Osmar, nas considerações finais do debate.
Fonte: http://www.esmaelmorais.com.br/
O Brasil Não Pode Parar!
OBS: Tirano aqui não tem vez.
"Sob o domínio de um tirano, a inércia é sabedoria."
Martin Esteche
As invertidas começaram ainda pela manhã, no debate da APP-Sindicato, onde o “sobrinho playboy” – by Luiz Felipe Bergman (PSOL) – foi massacrado porque comparou os professores a ‘laranjas poderes’ em entrevista a um jornal do interior.
Volto à vaca fria. Richa não soube responder uma pergunta do adversário Osmar Dias (PDT) sobre federalização das rodovias que, em tese, deveria ser a praia do candidato do PSDB, haja vista que ele é engenheiro civil.
Nas cordas, sem saber o que responder, o tucano tergiversou. Agarrou-se ao adversário para puxá-lo também às cordas do ringue afirmando que se tratava de uma “pegadinha”.
Subitamente, lembrei-me daquela musiqueta que a criançada gosta de cantarolar quando alguém não sabe responder uma pergunta de determinada brincadeira: “Não sabe/Orelha de burro/Vai ter que aprender”.
Mas o debate de ontem pela manhã e à noite, não eram brincadeira não. O que se debateu foi o futuro do Paraná, pois se confrontam projetos políticos distintos defendidos por grupos políticos distintos.
“Temos dois projetos diferentes de país. Um deles está dando muito certo: o governo de Lula. Temos dois times, um que defende este projeto do Lula, que aqui no Paraná é o Requião e a Gleisi para o Senado, e eu para o governo; e do outro lado, aquele que apoia as privatizações”, resumiu Osmar, nas considerações finais do debate.
Fonte: http://www.esmaelmorais.com.br/
O Brasil Não Pode Parar!
OBS: Tirano aqui não tem vez.
"Sob o domínio de um tirano, a inércia é sabedoria."
Martin Esteche
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Blogs informam mais do que a velha mídia.
A cada dia que passa, mais se confirma a superioridade da informação dos leitores de blogs em relação aos que se valem exclusivamente da velha mídia. O fato mais comentado dos dois últimos dias foi a tal denúncia da Veja envolvendo o filho de Erenice Guerra, Ministra-Chefe da Casa Civil.
Vamos a alguns pequenos exemplos:
Caso Anac
A Folha veio com a história de que a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) renovou a licença da MTA, contra parecer contrário da diretoria.
A blogosfera desmontou essa tese mostrando que a diretoria negou, por falta de documentação necessária; e renovou assim que a documentação foi apresentada.
Hoje, os leitores da Folha recebem a seguinte informação (matéria não assinada):
Solange Vieira estendeu o prazo de concessão da MTA de três para dez anos, de forma monocrática, quatro dias após reunião da diretoria colegiada que deu parecer contrário à renovação.
O jornal, que não tem filtros de qualidade, misturou duas decisões: a renovação da concessão da MTA e o aumento do prazo de validade da concessão. Em nenhum deles - pelas notícias do próprio jornal - houve decisão monocrática. No primeiro caso, aprovou quando os papéis foram apresentados. No segundo, foi decisão unânime que se estendeu a todas as demais concessões.
Leitores de Blog já tem essa informação desde ontem.
O caso dos 5 milhões
Em matéria no Estadão, o repórter Daniel Bramatti escreveu - e a editoria aceitou - a informação de que:
Segundo a revista, o lobby teria rendido ao filho de Erenice uma comissão de cerca de R$ 5 milhões.
A blogosfera inteira já sabe que a revista tirou da cartola esse valor - pegou a menção a uma comissão de 6%, que valeria para o caso de captação de financiamentos (que jamais ocorreu) e aplicou sobre o valor dos contratos obtidos pela MTA com os Correios. Os jornalistas do Estadão, ainda não - o que dirá, então, os leitores que têm no jornal sua única fonte de informação.
Sem contar que a notícia mais importante do final de semana - a denúncia da Carta Capital de que em 2002 o Banco Central firmou um acordo que colocava todas as informações bancárias do país em um site controlado por Verônica Serra, filha de José Serra, em sociedade com Verônica Dantas, irmã de Daniel Dantas.
Em geral, supõe-se que jornalistas tenham mais informações que leitores. A prática está mostrando que leitores de blogs têm mais informações que repórteres e editores de jornais.
Fonte: http://altamiroborges.blogspot.com/ artigo de Luis Nassif, publicado em seu blog.
O BRASIL NÃO PODE PARAR!
Vamos a alguns pequenos exemplos:
Caso Anac
A Folha veio com a história de que a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) renovou a licença da MTA, contra parecer contrário da diretoria.
A blogosfera desmontou essa tese mostrando que a diretoria negou, por falta de documentação necessária; e renovou assim que a documentação foi apresentada.
Hoje, os leitores da Folha recebem a seguinte informação (matéria não assinada):
Solange Vieira estendeu o prazo de concessão da MTA de três para dez anos, de forma monocrática, quatro dias após reunião da diretoria colegiada que deu parecer contrário à renovação.
O jornal, que não tem filtros de qualidade, misturou duas decisões: a renovação da concessão da MTA e o aumento do prazo de validade da concessão. Em nenhum deles - pelas notícias do próprio jornal - houve decisão monocrática. No primeiro caso, aprovou quando os papéis foram apresentados. No segundo, foi decisão unânime que se estendeu a todas as demais concessões.
Leitores de Blog já tem essa informação desde ontem.
O caso dos 5 milhões
Em matéria no Estadão, o repórter Daniel Bramatti escreveu - e a editoria aceitou - a informação de que:
Segundo a revista, o lobby teria rendido ao filho de Erenice uma comissão de cerca de R$ 5 milhões.
A blogosfera inteira já sabe que a revista tirou da cartola esse valor - pegou a menção a uma comissão de 6%, que valeria para o caso de captação de financiamentos (que jamais ocorreu) e aplicou sobre o valor dos contratos obtidos pela MTA com os Correios. Os jornalistas do Estadão, ainda não - o que dirá, então, os leitores que têm no jornal sua única fonte de informação.
Sem contar que a notícia mais importante do final de semana - a denúncia da Carta Capital de que em 2002 o Banco Central firmou um acordo que colocava todas as informações bancárias do país em um site controlado por Verônica Serra, filha de José Serra, em sociedade com Verônica Dantas, irmã de Daniel Dantas.
Em geral, supõe-se que jornalistas tenham mais informações que leitores. A prática está mostrando que leitores de blogs têm mais informações que repórteres e editores de jornais.
Fonte: http://altamiroborges.blogspot.com/ artigo de Luis Nassif, publicado em seu blog.
O BRASIL NÃO PODE PARAR!
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